Monarquia Romano Germânica
O Império Carolíngeo teve sua divisão em 843, pelo tratado de Verdum, entre os três netos de Carlos Magno. A França Oriental foi governada por Luís até 911, até que, o ''Infante'' não deixou mais herdeiros. Os nobres alemães fundaram o Reino Germânico com monarquia eletiva, que visava a aliança dos nobres feudais Alemães. O imperador representava à todos e cada nobre tinha poder de seus territórios. Na formação da sociedade houve a ''Centralização politica'', onde Oton I foi eleito em 936 e defendia a igreja Católica, foi sagrado imperador pelo papa em 962. Houveram divergências políticas acirradas entre centro e nobreza feudal. A política e a religião se unificaram oficialmente, criando assim a investidura leiga, Cesaropapismo. O Papa e imperador disputaram Política-religiosamente e a disputa se encerrou em 1122 com a concordata de Worms. Supremacia do PAPA . Entre XII e XIII imperadores alemães tentaram recuperar o prestígio e o poder sobre os territórios italianos e as igrejas. Frederico Barbarruiva e Frederico II, seu neto, eram os pioneiros dessa ''revolução'', almejando possuir as cidade Italianas. Logo, formaram-se dois partidos, Gibelinos e os Guelfos. Gibelinos com ideologia do imperador, Guelfos à favor do papa. Século XII foi importante para as cruzadas do ponto de vista comercial, determinando a reabertura do mediterrâneo e assim intensificando o comércio com o oriente.
Política
A centralização política promovida pelo imperador chocou-se aos interesses da nobreza feudal. Para ampliar o poder, Oton I e seus sucessores passaram a executar maior intervenção na Igreja, fundando bispados e abadias, concedendo aos novos religiosos tanto o poder religioso, como o poder político na região. Nascia assim um processo denominado investidura leiga, que marca o controle da Igreja pelo poder do Estado ( Cesaropapismo ) responsável pelo surgimento do Nicolaísmo e da Simonia. Essa situação foi responsável pela Querela das Investiduras, disputa política-religiosa entre o Imperador e o Papa, envolvendo o direito de nomeação para os cargos eclesiásticos. A disputa encerrou-se em 1122 com a Concordata de Worms, " O sistema implantado pelos imperadores otonidas chegava ao fim. Os bispos não seriam mais funcionários do Estado, mas vassalos do Império, começava o período de supremacia do poder papal sobre o poder político dos governantes da Europa".
Religião
A Igreja Católica foi uma das principais instituições medievais. O seu poder era de tal grandeza que atingia toda sociedade. Foi na Idade Média que a Igreja tornou-se a maior proprietária de terras da Europa. Assim sendo, a Igreja atuava não somente no plano espiritual, mas também no domínio material.
Com a ruralização da economia, que se estendeu por toda a Alta Idade Média, a Igreja, antes concentrada nas cidades, foi obrigada a se deslocar para o campo, e os bispos e abades se tornaram verdadeiros senhores feudais.
Nessa época, a Igreja tinha praticamente o controle do saber. O domínio da leitura e da escrita era privilégio quase que exclusivo de bispos, padres, abades e monges. Os membros do clero eram, por isso, as pessoas mais aptas a ocupar cargos públicos, exercendo funções de notários, secretários, chanceleres. A Igreja que antes dependia dos reis, começou a entrar em conflito com a autoridade real.
A organização da Igreja encontrava-se definida, por volta do século III, com a estruturação do clero secular e o surgimento do clero regular.
Clero secular era aquele voltado para a administração da Igreja, composto por padres, bispos, arcebispos, diáconos e papa, que lideram também o clero regular, que por sua vez, obedecia regras rígidas de comportamento. Era composto por frades e monges que saíam as ruas para catequizar.
Em 325, o Concílio de Nicéia estabeleceu a igualdade entre os patriarcas (chefes espirituais) de Jerusalém, Alexandria, Antioquia e Roma. Mas já se atribuía, desde então, autoridade especial ao bispo de Roma.
A autoridade do bispo de Roma sobre toda a cristandade ocidental começou a ser reconhecida por Teodósio, imperador que oficializou o cristianismo como religião do Império Romano e que empregou pela primeira vez a palavra papa. Pouco a pouco, esse poder foi se consolidando, até ser reconhecido oficialmente pelo imperador Valentiniano III, com a publicação do Edito da Supremacia Papal.