Monarquia francesa
O processo de centralização monárquica
A unidade da França foi alcançada no processo de fortalecimento da autoridade real. O rei era como um Deus que tinha o poder em seu nome. A política interna, desenvolvida com relações exteriores, que se preocupavam em crescer a fronteira do Reino. Em torno do rei ficava os conselheiros. O Conselho do rei era de grande importância, que se ocupava com os principais problemas com a política. A dificuldade do exercício do poder estava nas divisões, mas que depois tiveram o avanço absoluto. Por volta de 1520 apareceram na França os primeiros protestantes esse número aumentou muito rápido em todas as camadas sociais, mais principalmente entra os burgueses e nobres contrário à centralização pelo poder real. Os protestantes tentaram atrair o rei, para seu partido com a conspiração de Ambiose, que acabou com a violência infantil, massacrando um grupo de líderes. A rainha mãe Catarina de Médias, tentava conduzir a política do trono se equilibrando entre protestantes e católicos. Com o medo de que os huguenotes se fortalecerem levou Catarina de Medias e o líder católico. Durante o reinado de Luís XIV, as importações foram proibidas e as exportações estimuladas. A primeira guerra de Luiz XIV foi a devolução contra Espanha, que reivindicava direitos sobre Brabante. Dois anos depois, o monarca ocupava Lorena, que se dedica a uma "guerra vingança" contra a Holanda, que termina com o tratado de nome guerra, mas a mais importante guerra de Luiz XIV e a última a de sucessão da Espanha, a qual ele consegue que seu neto fosse reconhecido como rei.
Organização do poder real
O governo tinha uma organização necessária. O principal assessor real era o chanceler, que guardava o selo real e era chefe da justiça. O chefe de artilheiros, comandante do exército, vinha logo depois; e em terceiro, vinha os secretários de Estado, principal novidade do século XVII, que realizavam a corrêspondencia real. O Conselho do Rei era um grupo bem importante. Não tinham cargo fixo e eram conhecidos também como Conselho Privado ou Conselho de Estado. Eles se ocupavam pelos principais problemas da política.
Mesmo assim, a organização da justiça foi se desenvolvendo. A classificação da justiça melhorou com a criação de dois tribunais, chamados Parlamentos, que funcionavam em Rennes e Aix-en-Provence. Novos tribunais foram criados em 1551. A ordenação de 1539 substituía o latim pelo francês na redação dos julgamentos.
Pela Concordata de Bolonha, firmada em 1516, o rei Francisco I alcançou o direito de nomear os bispos e abades do Reino. Havia necessidade de confirmação papal, mas isso era apenas uma formalidade. E o alto clero passou a ser controlado pelo rei.
A ascensão dos Bouborns
Henrique IV (1589—1610)
Com a subida de Henrique III, irmão de Carlos IX, em 1574, a tutela exercida pela Santa Liga (católica) continuava. Amedrontado, Henrique ifi mandou assassinar Henrique de Guise. Apoiado por Henrique de Navarra, Henrique III tentou reconquistar Paris, mas foi assassinado. Seu herdeiro legal era Henrique de Navarra. Iniciou-se assim a Dinastia de Bourbon, em substituição à Dinastia de Valois. Pelo Edito de Nantes (1598), o novo rei, Henrique IV, concedeu liberdade religiosa aos huguenotes, dando-lhes o direito de manter um certo número de praças-fortes no país.
Luís XIII (1610-1643)
Quando morreu Henrique IV (1610), subiu ao trono Luís XIII. A parte inicial do seu governo foi conduzida por sua mãe Maria de Médicis. Em 1624, Luís XIII nomeou primeiro-ministro o cardeal Richelieu, que tomou as primeiras medidas no sentido de conseguir a centralização do poder real.
Luís XIV ( 1643 - 1715)
Luís XIV se apresentava como herói,patrono das artes,defensor da Igreja, legislator e protetor dos fracos . Assumiu as funções de rei e primeiro-ministro , recuando as instituições governamentais que cresceram na época do ministério de Mazarino quando ele era menor de idade. Luís administrou o estado com ajuda de secretários e do diretor-geral da finanças.
Ele usou as lettres de cachet e os comissários reais para fazer suas vontades aos particulares e ás instituições.
Após esses e outros acontecimentos o sistema administrativo foi reorganizado.
Entraves ao absolutismo: As Guerras de Religião
A monarquia francesa era uma das mais fortes no contexto europeu, no final do século XV e no início do século XVI. Em 1494 a França tinha a extensão de 459.000 km² e em 1559 tinha 465.000 km². Sua população era de mais ou menos 18 milhões de habitantes, a Espanha com 8 a 10 milhões e a Inglaterra por mais ou menos 4 milhões de habitantes na mesmo época. Na parte territorial do país, os feudos, estavam imunes ao poder real, vinham desaparecendo frequentemente. A unidade da França foi alcançada no processo de fortalecer a autoridade real. O rei era ungindo por Deus, era eleito para praticar o poder em seu nome. A parte da política interna, desenvolvia as relações exteriores. Carlos VIII (1483-1498), Luís XII (1498-1515) e Francisco I (1515-1547), ficaram preocupados em expandir as fronteiras do Reino, pois nem sempre tiveram êxito. A tentativa de juntar territórios italianos envolveu-os nas Guerras da Itália. Pela glória de um momento, trocaram porções significativas do território francês. Estes reis, completando a obra de ancestrais dos últimos três séculos, prepararam a Corte e o poder central. Em volta do rei se reuniam os conselheiros: príncipes, bispos e militares. Esses personagens de destaque foram atraídos à Corte e deixaram suas características para viver com o rei.
Apogeu da monarquia francesa
Durante o reinado de Luís XIV, sob um poder central grandemente fortalecido, incrementaram-se as manufaturas o comércio interno. As importações foram restringidas e as exportações, estimuladas. Abriram-se vias terrestres e fluviais que facilitaram as comunicações. No plano internacional, em busca da hegemonia européia, a França adotou uma política de constante agressão aos vizinhos. A primeira guerra de Luís XIV foi a de Devolução contra a Espanha, em que reivindicava direitos sobre o Brabante; conquista a parte da Flandres correspondente à Bélgica atual, e também o Franco Condado, mas encontra a forte reação da Tríplice Aliança (Inglaterra, Holanda e Suécia), que o obrigou a assinar o Tratado de Aix-la-Chapelle (1668), pelo qual a França fica apenas com parte da região de Flandres. Dois anos depois, o monarca ocupa Lorena e, de 1672 a 1678, dedica-se a uma “guerra de vingança” contra a Holanda, termina com o Tratado de Nimègue: a Espanha perde o Franco Condado para a França. De 1679 a 1684, Luís XIV fez uma série de anexações: Estrasburgo, Luxemburgo, Courtrai e outras cidades. Em 1689, proclamou sua pretensão à posse do Palatinado, o qual invade e devasta. Forma-se, então, a Grande Aliança (de quase toda a Europa), que o obriga a manter-se na defensiva: em 1679, pela Paz de Ryswick, a França abandona a maioria dos lugares anexados, conservando Estrasburgo e Alsácia.
A mais importante guerra de Luis XIV — e a última de seu reinado — foi a Guerra de Sucessão da Espanha (1701- 17 13), ao término da qual ele conseguiu que seu neto fosse reconhecido como rei da Espanha, com o nome de Felipe V. Entretanto, pelos Tratados de Utrecht (1713) e Rastat (1714), a
França perdeu várias possessões no Novo Mundo.